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The glory of love

Há dois anos, através do nevoeiro hormono-emocional de segurar nos braços a minha primeira e recém nascida filha, ouvi assim “O Lou Reed morreu”. Apesar da nuvem “top floor “de felicidade onde me encontrava, fiquei por uns instantes triste . Poucos outros acontecimentos a “estranhos” teriam tido esse pequeno-grande efeito naquele momento.

Hoje, já com sensibilidade musical visível e capacidade de a expressar, ouço-a refilar ao parar de dançar no término do som via youtube desta musica “o senhor? foi-sembora?”. Foi. Mas não.

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Nighty night

Inspirada pela névoa do sono, a  tentar adivinhar tendências no oráculo dos filtros instagram. Qual a estética que se seguirá ao kinfolkismo?

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They are perfectly safe, this is a still

David Hockney, 1962, Picture emphasizing stillness

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Antídoto para arquivo, para quando me estrear na angústia do tempo que passa e dos seus efeitos

François Hardy

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Celebração

De uma perspetiva individual, e numa reflexão sem objetivo moral ou de julgamento, adormeci ente buzinadelas e gritos entusiastas a tentar perceber a alegria de uma multidão em função da vitória de um clube. Senti repulsa (confesso que num acesso de snobismo torcia para a festa ser longe da minha vizinhança), depois comoção (porque multidões unidas e diversificadas sempre me comoveram(ão)), e no ultimo instante antes de me render ao sono um pouco de inveja (porque não alegria só porque sim?). Será provavelmente tão aleatório e tão risível para deuses-se-existirem comemorar estas coisas como uma qualquer vitória pessoal.

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Do not burn the (La Perla) bras, but….

Ser mãe, e em especial ser mãe de uma mulher está a sensibilizar-me para a causa feminista que eu achava ser ja redundante. Como me apercebi desta mudança? O inferno são os outros….e as redes sociais.

Fato 1: dizerem, com ar de desafio ao pai, “o meu #nome# do bebé vai papar a tua filha”. Pela expressão,entoação e escolha de palavras, percebe-se que é suposto ser moderadamente ofensivo. Que será o dominio do mais forte sobre a indefesa presa que ficará eternamente marcada. A nossa reação vai no sentido do “e depois,ca#$%&o? que se divirtam se assim for!”

Fato 2: já me enjoam os vídeos que enaltecem a maternidade como profissão mais dura e dificil do mundo, estado de maravilha e completa dedicação, passaporte para a um subnivel entre terra e ceu. E o pai, fo”#$%-#e? Quem partilha esse lixo delicodoce com um sentimento de “a escolhida” partilha o alibi para que se perpetue a bolorenta divisão de responsabilidades, afetos e missões, que temos que admitir, já não faz sentido quando estamos pais e mães no barco de trabalho a tempo inteiro em modo de “Zombies também conseguem chegar onde os outros chegam” e adoração completa por um ser bolsado, desdentado, descoordenado e absolutamente maravilhoso.

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(1-2 e 3)/52

sob a inspiração do You are my wild , seguida por profisisonais e amadores um pouco por toda a web, vou também a cada semana,  capturar uma foto da Aurora. Com uma adaptação: junto um livro, CD ou outro objeto que transmita sensibilidades que eu gostaria que ela partilhasse comigo ou o resultado de uma receita das que lhe irei escrever no caderninho dos sabores cá-de-casa.  Assim disfarço a falta de jeito para a fotografia, obrigo-me a continuar ativa no planeta extrafraldas e vou ja influenciando a iconoclastia da cria.

123:52

1,2 e 3/52 – Aurora adormeceu a ler o “E como ficou chato ser moderno” do Luís Filipe Cristovão. Dou o desconto, ainda está na descoberta de outras coisas prioritárias como por exemplo, que tem mãos e dedos, mas se até aos dois anos não gostar de poesia….

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a segunda coisa mais patética do mundo

logo a seguir a uma mãe estreante nos primeiros dias (sei do que falo, comprei este e este livro para ler na maternidade nos tempos livres) é uma mãe estreante que se apercebe da finitude da licença.

A sério? Logo quando se consegue conciliar a nova rotina muda-fralda-amamenta-faz-de-palhaça-teté -tenta-sem-sucesso-encaminhar-bebé-para-a-sesta-que parece-que-é suposto-dprmirem-16-horas-diárias com passeios diários agradaveis, jantares com amigos, voltar a cozinhar, começar o segundo dos livros comprados para a maternidade e usar maquilhagem ( mais necessária que nunca e quando se educa uma menina convem não desleixar) apercebemo-nos que temos de ser tudo isso MAIS o que já eramos anteriormente LONGE por 8 horas diárias do querido gremlin…..

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“O meio-irmão ainda está ressacado”

Aqui, comentários do MEC ao casamento real. E agora, quem tem paciência para os trapos?

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Stay hungry, stay foolish

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Uma banda nova que agora ando a ouvir muito

E depois? Também, por teimosia, e por ser do currículo escolar, só descobri o Eça aos 25.

 

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3dimensionaly challenged

Acabo de tentar espantar uma mosca pousada no ecrã do computador utilizando essa terrível arma que é o cursor do rato. Repetidamente.

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A Primavera, os passarinhos, as florinhas, o sol e o céu azul

tudo isso deve ser muito muito bonito para quem não precisa de consultar  este site para decidir se deve sair à rua com um ou dez pacotes de lenços de papel.

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Red carpet is so last year

backstage snapshots from Vogue UK

 

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snobbery and meritocracy

 

Aqui com legendas: http://www.ted.com/talks/alain_de_botton_a_kinder_gentler_philosophy_of_success.html

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Vou demorar anos a compensar os filmes que me vão escapando

Made me wonder about how puzzling is the concept “Home”.

Is it a place?

Is it four walls and a white fence?

Is it inside you?

Is it a person?

Is it the bubble around you and the ones you love?

I vote for the latter.

 

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Gainsbarre

Não estivesse eu avessa ao materialismo (isto passa, isto passa…) pedia ao Pai Natal este vestido. Não estivesse eu avessa ao esoterismo (este avesso, sim, é para ficar…) e teria ficado bem satisfeita de adivinhar o signo do Serge. Não há um que se escape entre os piscianos.

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Shhhhh,se se fizer muito barulho as palavras irão estalar com o frio. E dá uma trabalheira limpar estilhaços.

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1/2 dúzia ou assim de pares música/reacção como barómetro de reorganizações (in)ternas

“love will tear us apart” passou de “é sempre a mesma merda” para “fingers crossed”, “can’t always get what you want” passou de “verdade” a “querias”, “I’m too afraid to loving you” de “mesmo isto” para “que se lixe” e, finalmente, por agora,   “enjoy the silence” passou de indiferente a causador de sorriso parvo,

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Em forma de adivinha

I’m the world you’ll never see
I’m the slave you’ll never free
I’m the truth you’ll never know
I’m the place you’ll never go
I’m the sound you’ll never hear
I’m the course you’ll never steer
I’m the will you’ll not destroy
I’m the gin in the gin-soaked boy

(…)

Who am I?

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